sábado, 18 de junho de 2011

Primavera Sound 2011

O Primavera Sound é um festival de música que acontece em Barcelona há 11 anos. O festival é conhecido pela sua formação eclética mas com um foco em
música independente. Sua gama de gêneros musicais inclui hip hop alternativo, indie, eletrônica, pop, dance, folk, jazz, metal e música experimental. Algumas edições anteriores tiveram como atração bandas como Sonic Youth, The White Stripes, Primal Scream, New Order, Iggy e os Stooges, Lou Reed, Motörhead, The Smashing Pumpkins, Portishead, My Bloody Valentine e Neil Young . Esse ano as prncipais atrações do Primavera foram o Pulp, Grinderman, The Flaming Lips, The National, Einstüsende Neubauten, PJ Harvey, etc. Amei a organização do festival, dessa vez chegamos cedo ao Poble Espanol
(linda vila espanhola localizada em Montjuic) onde pegamos nossas pulseirinhas com bastante antecedência: nada de filas, nada de desespero, nada de atrasos. O primeiro e último show aconteceram nesse local e o restante, no Parc del Forum. Os shows foram mais que perfeitos e além de eu ter realizado o sonho de ver o Nick Cave ao vivo, outra surpresa foi ter visto o show do Einstürzende Neubauten: fiquei boquiaberta com aquilo. O Blixa (ex Bad seed) realmente é genial! Já a performance do Grinderman foi como eu esperava, uma pancada que realmente lembra o Birthday Party. Foi incrível! Nick Cave incendiou o público do início ao fim do show. Conclusão: overdose de rockrol! Valeu demais a viagem, Barcelona é um lugar surpreendente, depois vou postar sobre minhas andanças pela capital da Catalunha.
Parc del Forum, palco Rayban
Einstürzende Neubauten

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Onde tem vinho, tem festa!

Sou apaixonada por vinhos. Confesso que estudo pouco sobre eles, o que é uma falta. Gosto mesmo é da prática. Sendo assim, cheguei à conclusão de que uma das melhores coisas nessa arte de curtir um bom vinho, para estudiosos ou não, é aquela expectativa que criamos a cada nova garrafa: será que esse me surpreenderá? E quando ele surpreende é uma festa! Uma boa garrafa de vinho tem o incrível poder de elevar a especial o mais banal dos dias. Quando seu bouquet invade as narinas e isso faz lembrar bons e inusitados aromas, dá para antecipar o que vem depois. Na boca uma exsplosão de sabores e a invasão incontrolável, pelo menos para mim, de que a vida, muitas vezes, é muito boa!

Minha terça-feira especial

Nessa terça-feira, resolvi fazer, para o almoço, um bacalhau ao creme de leite. Receita super simples que nao dá trabalho algum. Coloquei o bacalhau de molho na segunda-feira à noite e de manhã troquei a água. Ele já estava desfiado, comprei assim (no final deixarei a receita). Para acompanhá-lo: batatas "ao murro", essas conseguem ser mais fáceis de preparar que o singelo bacalhau, e a parte do murro é quase uma terapia! Mas a razão desse bacalhau era, na verdade, uma garrafinha de um chardonnay argentino que já estava nos aguardando há uns dias. Como aqui em Moccity faz muito calor deixamos o danadinho esfriar uns dois graus a menos que sua temperatura ideal ( 10 a 12º). Ah, que marravilha! Para lembrar o querido chef Claude Troisgros, da GNT. O Gran Reserva C. Rosa, Bodegas Etchart realmente surpreendeu! Aromas de chocolate branco, baunilha e frutas aparecem conjuntamente transformando a hora do almoço numa comemoração. É isso que me atrai nos bons vinhos, a mágica de trazerem a alegria engarrafada e o melhor: podem ser apreciados em qualquer lugar hora ou dia. Espero que gostem da dica!

Receitas

¨Bacalhau ao creme de leite

600g de bacalhau desfiado e sem sal
1 caixinha de creme de leite
1 cebola grande
3 dentes de alho amassados
pimenta do reino e sal a gosto
Azeite de oliva para refogar

Preparo

Refogue no azeite a cebola, depois o alho e o bacalhau. Deixe uns minutos refogando até se misturarem bem. Abaixe o fogo e acrescente o creme de leite. Acerte o sal e a pimenta do reino.

Batatas ao murro

5 batatas médias ou grandes cozidas
azeite para regar
cheiro verde
queijo parmesão ralado( usei o Vigor)
sal e pimenta a gosto.

Preparo

Num refratário, coloque as batatas e dê um murrinho e cada uma. Elas se abrirão e em suas rachaduras despeje o azeite até que fiquem bem molhadas. Coloque o sal a gosto a pimenta, o queijo ralado e o cheiro verde. Deixe gratinar um tempinho no forno ou leve ao microondas por uns dois minutinhos para derreter o queijo.

domingo, 10 de abril de 2011

Lollapalooza em Santiago do Chile

Bem, pra começar, o Lollapalooza é um festival itinerante americano de rock alternativo entre outros gêneros. Seu organizador é o vocalista da banda Jane's addiction,Parry Farrel. O lolla é uma especie de woodstock modernoso e para nossa surpresa teve sua primeira versão aqui na américa latina. Sabendo disso nos debandamos para Santiago numa maratona de 4 dias. Que maratona! Montes CLaros/Bh, Bh-Montevideo, Montevideo/Santiago x 2.
Nossa aventura foi alimentada pela vontade de ver o James outra vez e bandas que nao havíamos assistido aos shows como Flaming Lips e o The Drums!

Encontros e desencontros parte I

Para adentrarmos o parque O'higgins (lindo!)tínhamos que tirar "el ticket" primeiramente, o que significou pegar uma fila quilométrica que nos custou exatamente 3 horas e adivinha: perdemos o show do James! Primeira grande decepção...não é só aqui que as coisas geralmente são desorganizadas não. Aliás, acho que no quesito desorganização o Lollapalooza Chile se superou!

Encontros e desencontros parte II

Consegui me perder do Léo ( meu marido) durante mais ou menos 1hora e 20 minutos: pânico,choro,policiais chilenos, portunhol, desespero, mico total. Vamos pular isso, ok? No final deu tudo certo, afff!

Encontros e desencontros parte III

O show do Flaming Lips lavou nossa alma, nos deu um certo alívio do tipo: valeu tudo isso! Obrigada Flaming Lips por uma horinha de sonho psicodélico pois depois de vocês iríamos enfrentar um baita pesadelo bem realístico: O show do The Drums!!!

Encontros ...ah! Parte IV

Para nós, novamente,não houve show do Drums! Por quê? Não pudemos adentrar no recinto, simplesmente! Colocaram a banda indie pop mais cobiçada do momento para tocar num lugar que só cabiam 2.000 pessoas. Eu não iria enfrentar policiais chilenos mal-humorados com seus cavalos selvagens e tampouco ser pisoteada por uma multidão enfurecida que resolveu entrar no Tech Stage ( esse o nome do tal palco)à força. Não, não...como disse Léo: não temos mais idade para isso. É, a gente passa dos trinta e quer mais é livrar o courinho de quaisquer tragédias iminentes. Mas ainda assim valeu a aventura, Santiago continua linda e é sempre bom tomar um pisco souer (caipirinha chilena) e curtir a atmosfera dessa cidade "quase" perfeita depois do Lollapalooza!



Show do Flaming Lips!